O primeiro gol do meio-campo na Arena da Amazônia saiu. E o responsável pela pintura foi Emerson Bacas, do Fast Clube.
Logo que a rede foi balançada, os pedidos para o jogador concorrer ao Prêmio Puskas – organizado pela Fifa para escolher o gol mais bonito do ano – já saíram. E o próprio Bacas participou da campanha.
“Creio que tem que estar sim (entre os candidatos ao Puskás). O que fez o gol ficar bonito foi a caneta. Deus vem me abençoando, e na hora certa irá me honrar novamente. Somente agradecer a Deus por tudo.”
Emerson Bacas
O meia, que iniciou a partida diante do Iranduba no banco de reservas devido a uma lesão na clavícula, revelou que já tinha percebido que o goleiro rival, Big, jogava adiantado. Ele afirmou, inclusive, que avisou ao árbitro que chutaria do meio-campo, para descrença de Halbert Luis Moraes Baia.
Percebi o goleiro adiantado desde o primeiro tempo. Por incrível que pareça, eu até avisei ao juiz (Halbert Luis Moraes Baia) que iria fazer o gol do meio-campo. Ele olhou para mim e deu uma risada e falou: “Será?”.
Ele deu uma falta, aí falei para ele que iria fazer gol dali – disse Bacas, antes de negar surpresa com a repercussão da pintura.
Já imaginava (essa repercussão) por ser um gol que o nosso rei do futebol (Pelé) não fez – concluiu.
O lance aconteceu no segundo tempo, quando o placar já apontava 1 a 0. Aos 24 minutos, Emerson Bacas roubou a bola no campo de defesa, passou por um marcador e, ao ver o goleiro Big adiantado, arriscou de trás do meio de campo.
A bola encobriu o arqueiro e ainda quicou na pequena área antes de estufar as redes.
O jogador foi o destaque da partida e só precisou de 45 minutos para isso. Além do golaço, que pode-se dizer que virou algo comum no futebol mundial, ele ainda deu a assistência para o primeiro gol, que foi marcado pelo atacante Ariel, e também fez o terceiro, novamente em chute de fora, mas da entrada da área. O Fast venceu por 3 a 0.
Por: GE